Caminhos para Promoção das Finanças Verdes em Moçambique
![Caminhos para Promoção das Finanças Verdes em Moçambique](https://i0.wp.com/businesslegal.co.mz/wp-content/uploads/2024/04/Financas-Verdes-em-Mocambique-e1714388186623.png?fit=1003%2C671&ssl=1)
Contexto Económico
Depois da queda do crescimento económico em 2020 de -1,2% resultante da pandemia da COVID-19, nos anos seguintes a economia de Moçambique começou a mostrar resultados animadores de aumento para 2,1% em 2021 e 4,1% em 2022. Estima-se que o crescimento económico ascenda a 7% em 2023 e 5% em 2024, com perspectivas de se manter alto no período inicial a exploração e exportação de gás natural.
Vulnerabilidade Climática
Se, por um lado, o crescimento económico é um balão de oxigénio para recuperação da economia, por outro lado, tal crescimento pode declinar devido ao alto risco de choques climáticos em Moçambique e à sua fraca capacidade de recuperar de tais choques. Perigos relacionados com o clima, como secas, inundações e ciclones, têm ocorrido com maior frequência e maior severidade, causando impactos devastadores para uma população altamente vulnerável.
De facto, os choques climáticos constituem uma das causas que podem comprometer os esforços de desenvolvimento e o aproveitamento dos ganhos associados ao boom da exploração do gás natural. Entre 2019 e 2023, Moçambique foi atingido principalmente pelos ciclones Idai, Kenneth, Chalane, Eloise, Guambe, Ana, Gombe e Freddy, dos quais resultou a morte de pelo menos 800 pessoas e a destruição significativa de infra-estruturas. Somente os ciclones Idai e Kenneth, em Março de 2019, causaram danos que o Banco Mundial estimou em três mil milhões de dólares, concentrando-se principalmente na região central do País.
Leia o artigo na íntegra, na página 11, da IV Edição da Revista Business&Legal, disponível aqui