Empresas Familiares: Uma breve panorâmica

O tema das empresas familiares e sua importância recebe unanimidade em todos os continentes. As empresas familiares são uma realidade complexa e têm uma presença significativa em todas as economias em matéria de Produto Interno Bruto (PIB), Valor Acrescentado Bruto (VAB) e Emprego.
Os ecossistemas empresas familiares versus estruturas familiares levantam problemas complexos, e a sua interligação deve apresentar-se de forma clara e transparente para o mercado e sociedade em geral, e serem ambas geridas de forma eficiente, compreendendo as qualificações académicas, a experiência profissional, a liderança, as decisões sobre a família e sobre a empresa, e a distribuição de resultados.
Com efeito, numa empresa familiar, os grupos familiares estão em condições de designar o Executivo máximo da empresa, definir a sua estratégia empresarial com o fim último de continuidade geracional, baseado no desejo conjunto dos fundadores e seus sucessores de manterem o controlo da propriedade e da gestão familiar. Todavia, o eventual congestionamento da família, com vários candidatos ao mesmo lugar na empresa, propicia o aumento de conflitos familiares e a sua distribuição de responsabilidades entre os membros da família.
Os grupos empresariais familiares de sucesso sofrem processos de evolução e de ajustamento ao mercado, única forma de garantir a harmonia familiar e o plano de continuidade empresarial. Importa, contudo, antever e optimizar o sistema família-empresa, uma realidade complexa, onde coabitam regras, padrões diferenciados, mensagens, expectativas, tensões e desavenças. Trata-se de garantir o equilíbrio real e permanente entre necessidades e oportunidades da empresa e as necessidades e desejos da família, consubstanciadas nos binómios preocupações emocionais – performance da empresa, necessidades da família – exigências da empresa, e manutenção da estabilidade – gestão da mudança.
Leia o artigo na íntegra, na página 49 da 6ª edição da Revista Business&Legal, disponível aqui